sábado, 2 de abril de 2011

José Alencar não foi um dos nossos


Acompanhado pelos títulos de "patriota", "exemplo de vida", "lutador", e entre outros, José Alencar morreu no último dia 29.
Nascido em 1931, foi um grande empresário brasileiro, mas de pouca fama até entrar na política de Lula.
Sem o ex-presidente Lula, José Alencar não teria sido tão reverenciado como foi em sua morte.

Seu jeito simples, de mineiro que aparentemente vem do povo, apoiado por Lula, conquistou a simpatia de milhões.

Para a moral burguesa, foi um empresário honesto e um político visionário.

Para nós, socialistas, Alencar foi um ultra-liberal, que especialmente através da exploração de seus funcionários da indústria teve condições de levar uma vida vaidosa e de regalias.
Foi mais um apenas. Mais um capitalista que passa pelo mundo. Mais um que não fez nada pelo fim da miséria gerada por este sistema.


Como o site do pstu disse:

"A esquerda tem por tradição reverenciar os seus mortos. Ou seja, reivindicar a trajetória daqueles que deram suas vidas por um mundo melhor, sem exploração. Alencar, porém, não era um deles. Estava na trincheira oposta da luta de classes. Do lado dos exploradores. Por isso, apesar da comoção nacional insuflada pela mídia, José Alencar não é um de nossos mortos. "


Nada contra a pessoa específica de Alencar, mas sim, tudo contra sua postura capitalista perante o Brasil e o mundo.

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